Vou falar a verdade: Fiz esse blog para, simplesmente, me distrair. Estou um tanto quanto desocupada. Vou começar a faculdade só em agosto e ainda não arranjei algo pra me entreter enquanto isso. Portanto, com esse blog, pretendo me divertir um pouco. Quando pensei em criá-lo, não pensei no que postaria nele. Não queria direcionar para uma só coisa das tantas que gosto, então resolvi fazer um mix. Pretendo poder colocar de tudo aqui!
Enfim, vamos começar...

Logo no início desse ano, fui atingida com um cacetete na cabeça. Perdi uma das minhas fontes de inspiração, de sabedoria, de admiração. Perdi um dos meus espelhos: minha bisavó (Nona). Então não teria outro assunto pra começar esse blog, senão a saudade. Uma palavra singular, que não existe em mais nenhuma outra língua.
Há uma frase que me fez refletir muito sobre tudo isso. 'O amor e a ausência são os pais da saudade'. Pois é verdade. Antes da saudade bater, passamos por uma série de sentimentos: descrença, dor, aceitação. E o que fica é a lembrança de alguém que você amou muito.
O que consola, porém, é o fato de que eu não sinto que fiquei devendo nada à ela. Não que eu não quisesse uma máquina do tempo para me fazer ficar ao lado dela por mais tempo, mas sinto que retribuí todo o amor e carinho que pude. E é nesse momento que entra aquele tipo de reflexão: somos tão pouco e nos desgastamos por muito. Penso que devemos cultivar mais o que é bom em nós, que devemos parar de tentar ser o que não somos, que devemos terminar todos os dias sem nenhuma pendencia.
Pois é... Minha Nona me deixou muitos ensinamentos, inclusive este.
E espero ter passado um pouquinho dele a vocês que estão lendo.




Por fim, prometo que no próximo post escreverei algo mais interessante do que os meus sentimentos.